Todo mundo de olho nos abusos das pré-campanhas eleitorais. Quem vai denunciar?

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O ano eleitoral de 2024 chegou com tudo e o que mais se tem visto na praça são pré-candidatos para todos os cargos. Se bobear, até para a presidência da República, com o pedido de impeachment que está sendo gestionado na Câmara dos Deputados.

No Paraná, além das programadas eleições para prefeitos e vereadores, uma outra singularidade chama a atenção do público eleitor: uma possível disputa para o cargo do senador Sergio Moro (União).

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) marcou para 1º de abril, a sessão que pode cassar o mandato do ex-juiz da Operação Lava Jato, maior ação de combate à corrupção da história do país.

Pois, pois. E neste cenário, os abusos nas pré-candidaturas pululam em todos os cantos do Estado, com projetos aos executivos, mas de olho numa possível oportunidade para herdar a vaga de Moro.

O deputado federal licenciado e secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros (PP), tem dito que é pré-candidato ao cargo de senador, que poderá ser aberto após o julgamento do TRE.


Em Curitiba, a disputa para a Prefeitura tem como preferido das máquinas municipal e estadual o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD).

“Muitos parlamentares também são pré-candidatos. Todos eles cometem abusos, já que estão em cargos públicos. A pergunta é: alguém terá coragem de denunciar”, indagou um orelha-seca do site.

Em recente entrevista, o deputado federal Zeca Dirceu (PT), que é pré-candidato a prefeito de Curitiba, disse que sua equipe de advogados está de olho no uso das máquinas do governo estadual e prefeitura na campanha eleitoral.

O recado de Zeca Dirceu, ao governador Ratinho Junior e o prefeito Rafael Greca (ambos do PSD), pode ser entendido também aos pretendentes ao cargo de Moro, que pode ser cassado por um suposto crime que todos estão praticando.

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