Durante sua participação na CPMI do INSS, o ex-ministro da Previdência no governo de Jair Bolsonaro, José Carlos Oliveira, surpreendeu ao declarar seu “amor pela Palestina”.
A afirmação ocorreu em resposta a questionamentos sobre uma foto sua segurando a bandeira palestina, levantando discussões sobre suas posições em relação ao conflito no Oriente Médio.
Questionado pelo relator Alfredo Gaspar sobre possíveis ligações com o Hamas, Oliveira negou qualquer relação com o grupo. Ele enfatizou que a população palestina é “vítima do Hamas” e que sempre defendeu a criação de um estado palestino independente. O ex-ministro expressou emoção ao falar sobre o povo palestino, descrevendo-o como “maravilhoso”.
“Eu tenho amor pela Palestina… O povo palestino é vítima do Hamas. Vive sob o julgo do Hamas”, declarou Oliveira, demonstrando forte apoio à causa palestina. Ele mencionou que cogitou comparecer ao Senado com a bandeira palestina, mas foi dissuadido por Gaspar, que expressou preocupação com tal gesto.
A declaração de Oliveira ganha relevância em um contexto político onde a direita, historicamente associada à causa pró-Israel, intensificou seu apoio a Israel após os ataques de 7 de outubro de 2023. O escândalo do INSS, revelado por uma série de reportagens do Metrópoles, desencadeou investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, culminando em demissões no governo.
As reportagens do Metrópoles expuseram um esquema de desvios de recursos do INSS, com a arrecadação de entidades com descontos de mensalidade de aposentados atingindo R$ 2 bilhões em um ano. A Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF, teve como base as denúncias do portal e resultou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Fonte: http://www.metropoles.com
