O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) levantou dúvidas sobre o impacto real das sanções americanas aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em encontro com Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Eduardo expressou a percepção de que as medidas da Lei Magnitsky não estariam afetando o magistrado na medida desejada.
Segundo o deputado, a questão foi abordada durante uma reunião com Bessent, da qual também participou o blogueiro Paulo Figueiredo. Eduardo Bolsonaro enfatizou que a avaliação sobre a limitada eficácia das sanções foi transmitida ao secretário do Tesouro, buscando uma revisão da aplicação da Lei Magnitsky para que os EUA não percam credibilidade.
“Essa foi uma das pautas que, eu e o Paulo Figueiredo, nós apresentamos ao secretário do Tesouro americano, o Scott Bessent, dizendo que: ‘Olha, as matérias da imprensa brasileira tão dando conta que a vida do Alexandre de Moraes não mudou tanto’. É preciso realmente colocar pra valer essa aplicação da Lei Magnitsky, até para que os EUA não perca força”, declarou Eduardo Bolsonaro em entrevista ao canal Claudio Dantas.
O parlamentar insinuou a possibilidade de o governo de Donald Trump intensificar as sanções contra Moraes, argumentando que o ex-presidente americano não toleraria o que ele considera um enfraquecimento da ferramenta de sanções. As medidas da Lei Magnitsky, em tese, visam punir autoridades acusadas de violações de direitos humanos, afetando-as economicamente através do congelamento de bens e contas.
Moraes tem sido um alvo frequente de críticas por parte de aliados de Bolsonaro, especialmente por ser o relator de processos que podem levar à condenação do ex-presidente. O julgamento de Bolsonaro e outros réus em uma ação penal teve início nesta semana, adicionando mais tensão ao cenário político brasileiro.
Fonte: http://www.metropoles.com
