Defesa de Bolsonaro Questiona Volume de Provas do Plano ‘Punhal Verde Amarelo’: 70TB de Dados em Análise

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou questionamentos sobre o extenso volume de provas apresentadas pela Polícia Federal (PF) no caso do plano ‘Punhal Verde Amarelo’. Segundo o advogado Celso Vilardi, a quantidade de dados referentes ao general Mário Fernandes, autor do plano que previa o assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, totaliza impressionantes 70 terabytes.

Para ilustrar a magnitude desse volume, Vilardi comparou a capacidade de armazenamento dos dados com a de livros digitais. Segundo ele, os 70 TB seriam suficientes para armazenar cerca de 35 milhões de e-books, considerando que cada um ocupe em média 2 megabytes. A comparação visa demonstrar o desafio enfrentado pela defesa na análise da vasta quantidade de informações.

Durante o segundo dia do julgamento, Vilardi argumentou que a defesa não teve tempo hábil para examinar minuciosamente todas as provas relacionadas ao general Fernandes. Ele ressaltou que a análise completa seria essencial, uma vez que as investigações da PF apontam que o ex-presidente Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano.

A defesa também questionou a cadeia de custódia dos documentos, alegando dificuldades em baixar e analisar os arquivos no tempo disponível. “Como se analisar uma cadeia de custódia se nós não conseguimos baixar [os documentos] durante o tempo?”, questionou o advogado.

O segundo dia do julgamento foi marcado pela sustentação oral da defesa de Bolsonaro, que se seguiu à apresentação do advogado do general Augusto Heleno, Matheus Milanez. O advogado Celso Villardi iniciou a defesa de Bolsonaro, argumentando que “não há provas que atrelem Bolsonaro ao 8/1” e questionando a delação de Mauro Cid, a qual chamou de “mentira pela enésima vez”.

Fonte: http://www.metropoles.com

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