Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná pede suspensão do processo de venda da CELEPAR, já aprovada pelos deputados

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Oposição também pediu a suspensão da audiência pública, mas foi negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR)

O processo de privatização da Celepar (Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) pode ser suspenso cautelarmente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) após pedido da Oposição ao governador Ratinho Junior (PSD). O projeto já foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná e no próximo dia 3 de setembro está agendada uma audiência pública.

O objetivo é informar aos possíveis compradores os critérios de venda da empresa que concentra dados sigilosos dos paranaenses. A Oposição também pediu a suspensão desta audiência pública, mas o desembargador Luiz Taro Oyama, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), negou.

A solicitação de suspensão cautelar foi sugerida pelo conselheiro Fabio Camargo e recomenda ao governo Ratinho Junior apresentar documentos comprovando que a venda da estatal não acarretará em prejuízos ao patrimônio público, nem impactos negativos à sociedade.

Segundo o conselheiro, ainda se deve convocar uma audiência pública no TCE-PR com autoridades federais e estaduais. Entre os chamados estão o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi (PSD), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), os senadores Sergio Moro (União), Flávio Arns (PSB) e Oriovisto Guimarães (PSDB), além do diretor-presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, Waldemar Ortunho, e do presidente da Celepar, André Garbosa.

Também foram convidados representantes e órgãos como a Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), além das secretarias de Estado e representantes dos trabalhadores da Celepar.

Leia a íntegra da reportagem no Brasil de Fato

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