Caso Marielle: Delegado Rivaldo Barbosa Apela ao STF por Revogação da Prisão Preventiva

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Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, formalizou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite deste domingo. O objetivo é obter a revogação de sua prisão preventiva, decretada no âmbito das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Barbosa está detido desde março do ano passado, sob a acusação de ser um dos mentores intelectuais do crime que chocou o país. Junto a ele, também respondem ao processo o ex-deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão. O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso no STF.

A defesa de Rivaldo Barbosa argumenta que ele permanece preso há mais de um ano sem que haja uma data definida para o julgamento, mesmo após a conclusão das alegações finais. Os advogados estabeleceram uma comparação com o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo processo já tem julgamento agendado para setembro.

Em suas alegações, a defesa de Barbosa criticou o que consideram uma priorização indevida de outros casos. “Observa-se, portanto, que a Ação Penal 2.668 […] receberá prioridade no julgamento em detrimento da presente ação penal, cujas alegações finais restaram apresentadas anteriormente, inclusive com acusados presos, como é o caso de Rivaldo Barbosa”, afirmaram os defensores.

Adicionalmente, a defesa solicitou que, caso Moraes não conceda a revogação da prisão, seja avaliada a possibilidade de transferência do delegado para um quartel da Polícia Militar no Rio de Janeiro. Atualmente, Rivaldo Barbosa encontra-se detido na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram brutalmente assassinados a tiros em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. Após anos de incertezas, o caso ganhou novo impulso com a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu os supostos mandantes do crime em 24 de março do ano passado, incluindo Barbosa e os irmãos Brazão.

Fonte: http://www.metropoles.com

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