As desavenças internas do União que formam alianças no Paraná

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O governador Ratinho Junior sonha em alinhar a direita e a centro direita ao seu lado, mas falta combinar também com o NOVO, grupo político que mostra densidade com a chegada do ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol

As desavenças internas do União, partido do senador Sergio Moro, tem provocado um curioso panorama no Paraná – o surgimento de alianças dos adversários.

Enquanto os filiados do União se engalfinham, PL e o PSD articula uma coalizão em todas as regiões do Estado com as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro e do governador Ratinho Junior.

Por outro lado, o PP do deputado federal licenciado e secretário de Estado Ricardo Barros (Indústria, Comércio e Serviço) vai filiando lideranças com potencial se se elegerem prefeitos em outubro.

“Parece uma coisa de doido, o União vive em contenda, as lideranças não conseguem se acertar”, comentou um filiado, que fez questão de lembrar a saída dos 8 vereadores de Curitiba, logo na abertura da janela partidária deste ano.

O articulador natural do partido no estado, seria o senador Sergio Moro, que está mais ocupado em fazer sua defesa nas ações que podem cassar seu mandato no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR).

As articulação para a captação de lideranças no estado está a cargo da família Francischini – o deputado federal Felipe Francischini, seu pai, o ex-deputado Fernando Francischini e a esposa, a deputada estadual Flávia Francischini.

O andamento das coisas preocupa o militante do União. “Como teremos uma eleição aberta nas principais cidades, em especial que tem dois turnos, o resultado das urnas este ano pode alavancar nomes em 2026 na esfera estadual e nacional e com a possível ressureição de Moro e o Lavajatismo com Deltan Dallagnol no Novo”, concluiu.

Enquanto as lideranças se engalfinham com a militância, o governador Ratinho Junior assiste tudo de camarote, de olho nas fraquezas, para atrair o União para sua batuta.

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