A possível hegemonia lavajatista no Paraná preocupa setores que defendem um modelo mais desenvolvimentista e menos punitivista
A pesquisa divulgada pela Paraná Pesquisas na terça-feira, 8 de julho, desencadeou uma reação em cadeia nos bastidores da política paranaense. A liderança isolada de Sérgio Moro (União Brasil) nas intenções de voto ao governo do estado acendeu o alerta entre partidos de centro, esquerda e até setores do próprio PSD, que agora articulam, cada um a seu modo, uma frente anti-Moro para 2026.
A possível hegemonia lavajatista no Paraná, anota o Blog do Esmael, preocupa setores que defendem um modelo mais desenvolvimentista e menos punitivista. Esse embate de projetos, entre o punitivismo judicial e o Estado indutor de direitos, explica a movimentação de figuras como Requião Filho (PDT) e Alexandre Curi (PSD), que agora despontam como peças-chave no xadrez sucessório.
Moro lidera, mas não avança sozinho
Moro lidera com 43,8% no cenário estimulado, isolado na dianteira. Mas o dado que mais repercutiu entre líderes políticos foi outro: sua rejeição permanece alta em segmentos decisivos, especialmente entre servidores públicos, juventude urbana e eleitores do interior.
Além disso, o voto consolidado de Moro tende a se esgotar no primeiro turno, o que abre espaço para composições no campo adversário. Não por acaso, PT, PDT, PSD e PSB já ensaiam conversas sobre palanques cruzados e possíveis alianças estratégicas.
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