A Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) se uniu em defesa da professora e diretora do Setor de Ciências Jurídicas, Melina Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, após um incidente de agressão no campus.
Melina Fachin foi alvo de xingamentos e uma cusparada na última sexta-feira (12/9), em Curitiba. Em resposta, 87 professores da faculdade assinaram uma nota de desagravo, manifestando solidariedade à colega e reforçando o compromisso com a convivência democrática no ambiente universitário.
A nota enfatiza que “divergências políticas e ideológicas são legítimas, mas nunca podem justificar agressões ou intimidações”. Os docentes expressaram repúdio a qualquer forma de violência, especialmente contra aqueles que atuam na defesa dos direitos humanos e da liberdade acadêmica.
A UFPR também se manifestou sobre o caso, informando que está analisando a agressão sofrida por Melina Fachin. A situação será debatida em reunião do Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD) da universidade, conforme nota divulgada nesta segunda-feira (15/9).
Segundo relato do marido de Melina, o advogado Marcos Gonçalves, a agressão foi motivada por questões ideológicas. Ele classificou o ataque como um reflexo do “discurso de ódio propagado pelo radicalismo de extrema direita”, em nota publicada nas redes sociais. O caso ocorre em meio a um clima de tensão no campus, após um protesto estudantil recente contra um evento na faculdade de Direito.
Fonte: http://www.metropoles.com
