Alerta na Saúde: Anvisa Suspende Diurético Injetável da Hypofarma por Suspeita de Contaminação com Partículas de Vidro

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quarta-feira, a suspensão imediata da comercialização e uso de um lote específico de furosemida injetável, medicamento fabricado pela empresa Hypofarma. A medida drástica foi motivada pela identificação de material estranho, semelhante a fragmentos de vidro, dentro de algumas ampolas.

O alerta partiu da Vigilância Sanitária Municipal de Jaraguá do Sul (SC), que detectou o problema em meados de julho e encaminhou um relatório detalhado, acompanhado de evidências fotográficas. Diante da gravidade da situação, a Anvisa agiu rapidamente para evitar riscos à saúde dos pacientes. O lote afetado é o 24111911, com validade até novembro de 2026, e seu recolhimento já foi determinado.

A furosemida injetável, apresentada em caixas com 100 ampolas de 2 ml, é um diurético amplamente utilizado em hospitais e clínicas para tratar condições como edemas, insuficiência cardíaca e hipertensão. A presença de partículas estranhas no medicamento representa um sério risco, podendo causar complicações graves aos pacientes.

“A medida está amparada no artigo 7º da Lei nº 6.360/1976 e no artigo 6º da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 625/2022, que tratam da responsabilidade sanitária sobre desvios de qualidade em medicamentos”, informou a Anvisa em comunicado oficial. A Hypofarma é a responsável por realizar o recolhimento do lote contaminado.

Diante desse cenário, a Anvisa orienta que pacientes e profissionais de saúde que possuam unidades do lote suspenso interrompam o uso imediatamente e entrem em contato com a farmácia ou distribuidora para realizar a devolução. A agência também recomenda que hospitais e clínicas reforcem o controle interno para evitar a administração do medicamento recolhido.

Em outra frente, a Anvisa também proibiu a fabricação, venda, propaganda e uso de todos os medicamentos da empresa Verde Flora Produtos Naturais Ltda. A decisão foi motivada pela constatação de propaganda e venda de produtos sem registro na agência, incluindo cápsulas de cúrcuma e extratos de chá verde e centella asiática, evidenciando um histórico de irregularidades da empresa.

O *Metrópoles* entrou em contato com a Hypofarma para obter um posicionamento sobre o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação da empresa.

Fonte: http://www.metropoles.com

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