O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou para uma série de ataques direcionados ao Banco do Brasil, orquestrados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em declarações recentes, Haddad classificou a ação como uma tentativa de “minar instituições públicas” do país, evidenciando a gravidade da situação.
Segundo Haddad, a ofensiva se manifesta principalmente nas redes sociais, onde apoiadores de Bolsonaro estariam incentivando a população a realizar saques em massa no Banco do Brasil. Diante desse cenário, a direção do banco formalizou um pedido à Advocacia-Geral da União (AGU) para que medidas legais cabíveis sejam tomadas, visando proteger a instituição e seus clientes.
A escalada de ataques ocorre em meio à controvérsia envolvendo o cancelamento de cartões do ministro do STF, Alexandre de Moraes, em conformidade com as sanções da Lei Magnitsky. O Banco do Brasil, buscando contornar a situação, ofereceu um cartão alternativo ao magistrado, o que gerou ainda mais críticas por parte dos apoiadores de Bolsonaro.
Haddad destacou ainda que há projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que visam perdoar dívidas do agronegócio com o Banco do Brasil, mesmo diante de um cenário em que o setor não enfrenta dificuldades financeiras. “Está aumentando a inadimplência no Banco Brasil por uma ação concertada, uma ação deliberada de bolsonaristas que estão tentando minar as instituições públicas”, denunciou o ministro.
O Banco do Brasil, ao acionar a AGU, justificou a medida com base na identificação de “publicações inverídicas e maliciosas” disseminadas em redes sociais. O objetivo dessas publicações, segundo o banco, seria gerar pânico e induzir a população a tomar decisões que poderiam prejudicar sua saúde financeira.
Fonte: http://www.metropoles.com
