COP30 em Belém: Brasil Rejeita Subsídios Diretos, Mas Busca Alternativas para Viabilizar Participação Global

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Apesar das preocupações levantadas por 25 países sobre os altos custos de hospedagem, o governo brasileiro reafirmou, em reunião com a ONU, que Belém (PA) permanece como sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). A decisão visa manter o evento na capital paraense, conforme planejado.

Diante do impasse financeiro, o governo anunciou a criação de uma força-tarefa. O objetivo é auxiliar 72 nações com menos recursos a garantir sua participação na COP30, buscando soluções para atenuar o impacto dos custos de hospedagem. A iniciativa demonstra o compromisso do Brasil em promover um evento inclusivo e representativo.

A força-tarefa será coordenada pela Secretaria Extraordinária para a COP30, com apoio de diversos ministérios e do governo estadual. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, declarou que o foco inicial será dialogar diretamente com os países de menor desenvolvimento relativo e as pequenas ilhas, buscando assegurar a confirmação de suas reservas.

Embora o Brasil tenha descartado a possibilidade de subsidiar diretamente as delegações, conforme solicitado pela ONU, o governo busca alternativas para viabilizar a participação global. A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, ressaltou que o país já está arcando com custos significativos para a realização do evento.

O governo brasileiro apoia a elevação do valor do auxílio oferecido pela ONU para as acomodações, buscando equiparar a diária de Belém aos valores praticados em outras capitais, como São Paulo. A medida visa tornar a participação na COP30 mais acessível, sem onerar excessivamente os cofres públicos brasileiros.

Fonte: http://www.metropoles.com

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