Ou tudo não passaria de cena para um outro quadro, ainda mais amplo reunindo as principais forças política de centro e extrema direita do Paraná?
A política nativa deu uma cambota nesta quarta-feira (13), com a notícia de que o ex-governador e deputado federal Beto Richa estaria de saída do PSDB para se filiar ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Detalhe: tudo teria sido acertado entre os dois numa reunião em Brasília (DF).
Pois pois, bastou a história chegar nas calçadas do Centro Cívico de Curitiba para a informação ganhar as mais diferentes versões. A primeira delas diz que Beto Richa seria candidato a prefeito da capital pelo PL, numa demonstração de que Bolsonaro não teria gostado da ausência do governador Ratinho Jr (PSD) no ato em sua defesa, em São Paulo.
Ratinho Jr apoia a eleição do atual vice-prefeito e seu secretário Eduardo Pimentel (PSD) e uma possível candidatura de Beto Richa, que já foi prefeito duas vezes e conta com o apoio de sua esposa, Fernanda Richa, que tem grande alcance social na capital.
Aliás, Fernanda Richa aparece em duas diferentes teorias da conspiração. Numa delas, seria ela própria candidata a prefeita, usando seu prestígio para chegar ao segundo turno. Na outra, Fernanda Richa seria indicada pelo PL para vice de Eduardo Pimentel e contando virtualmente com apoio do PSDB, presidido no estado por Beto Richa.
Por trás de tudo isto está o apoio político de Jair Bolsonaro, na corrida para a sucessão de Rafael Greca (PSD), uma vez que o ex-presidente fez 70% dos votos em Curitiba na eleição presidencial de 2022.
