Ney faz dobradinha com Rosângela Moro em legislação sobre formação de profissionais para atendimento a doenças raras

A dobradinha Ney-Rosângela Moro, ambos do União Brasil, pode não acontecer na campanha municipal, mas na elaboração de projetos de lei ela já acontece. O projeto de Lei Federal 5732/23, de autoria da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil), que propõe a criação de medidas para incentivar os profissionais de saúde a participarem de ações de educação continuada e reciclagem com ênfase em doenças raras na atenção primária à saúde, inspirou o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), pré-candidato à prefeitura de Curitiba e coordenador da Frente Parlamentar da Medicina, a propor iniciativa semelhante no Paraná.

Rosângela Moro, eleita deputada federal pelo União Brasil por São Paulo, transferiu seu domicílio eleitoral para Curitiba, e está apta a concorrer nas eleições deste ano. Ney é pré-candidato do União em Curitiba com as bênçãos da direção nacional do partido. Como praticamente não há mais partidos com boa representatividade disponíveis para alianças, é possível que o União opte por uma chapa pura para concorrer à eleição deste ano. 

Ney Leprevost. Crédito: Divulgação Parlamentar; Rosângela Moro. Crédito: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Ney justifica o projeto apresentado na Assembleia Legislativa. “A maioria das doenças raras são degenerativas e o tratamento precoce evita sequelas irreversíveis. Por isto demandam profissionais bem capacitados e prioridade no atendimento médico”, destacou o deputado Ney Leprevost. O projeto de lei pretende, ainda, estimular a pesquisa científica e a elaboração de protocolos clínicos voltados para doenças raras em caráter continuado, para fins de reciclagem e atualização. “A medicina evolui diariamente. Precisamos dar todo o suporte necessário para que os profissionais da área sigam esse processo evolutivo”, complementa o parlamentar.

Dados do Ministério da Saúde apontados pelo deputado indicam que pelo menos 13 milhões de brasileiros têm alguma doença rara, caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas que variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Segundo os médicos especialistas, as síndromes e doenças raras podem acarretar algum tipo de deficiência quando não tratadas precocemente. 

De acordo com o texto do projeto de Leprevost, inspirado na proposta de Rosânegla Moro, caberá ao Poder Público, em parceria com instituições de ensino e entidades representativas da área da saúde, promover e incentivar ações como programas de capacitação, cursos, workshops, palestras e outras atividades de educação continuada voltadas especificamente para o conhecimento e manejo de doenças raras na atenção primária à saúde.

Com informações de Bem Paraná